segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Uma casa, uma árvore, um vendaval...e como um Anjo me salvou...


UMA CASA, UMA ÁRVORE, UM VENDAVAL...E COMO UM ANJO ME SALVOU!

A gente acha que nunca vai acontecer conosco...é sempre em outra cidade, outro país e aí tudo fica escuro, ventos de arrepiar a alma, a chuva chicoteando os vidros...estava apenas sentada as 12.00hs olhando através da janela da cozinha...rezei, pedi proteção, muita proteção e quando disse Amém - um barulho de explosão!...mas não era explosão e sim meu eucalipto que bateu no muro, quebrou tudo e ficou me olhando de soslaio, inclinado feito bebado no final de noite...quando não se consegue acreditar e pensa que está sonhando ou alucinando...e assim foi em casa, nas ruas de Palmas, em muitas outras casas...e no sudeste e no sul, apenas mostrando que a natureza está mesmo respondendo as agressões que recebe todos os dias...não se pode culpar, não podemos reclamar, apenas agradecer que ninguém ficou ferido e que dos males o menor...apenas destroços para serem limpos, um muro a reconstruir e algumas telhas para trocar.


De lembrança, muitos troncos que agora são belos bancos de jardim dentro e fora de casa, transformando o que foi ruim em uma coisa boa...área de conversa, da viola, da festa, das fogueiras em noite de lua cheia... bancos de madeira que um dia foram uma linda árvore e hoje de herança trouxe a liberdade e a alegria de volta...Viva vida arvore perfumada, te faço essa homenagem porque te vi nascer e hoje no dia de aniversário de Palmas voce foi cortada para lembrar que aqui nada levamos, apenas transformamos...
...somos pó de madeira que um dia vira carvão ou vira banco, mas deixa na alma o cheiro de eucalipto que me cura de tudo...Obrigada árvore amiga, companheira de 5 anos...em tua homenagem plantarei mais 5!


Não posso deixar porém de dizer e agradecer ao trabalho dos bombeiros, todos eles que durante 6 horas, arriscaram suas vidas para pouco a pouco serrar a árvore até o final. Homens que cansados e embaixo de chuva não desistiram face ao sinistro e mostraram uma competência incrível. Muito obrigado a todo o Corpo de Bombeiros da cidade de Palmas.





sábado, 26 de setembro de 2009




A meu Pai

Hoje seria teu aniversário e com certeza estaríamos comemorando muito... só faria 77anos, e já se foram 9 anos...os mais tristes e dificeis de minha vida com certeza. Porém é melhor lembrar as coisas boas, voce iria preferir assim. Lembra do dia que me levou para ver umas terras, em Botucatu, terra do café(interior de São Paulo) um sol quente e uma terra muito castigada pelos anos de plantio contínuo. estava animado e via tudo com um olhar longinquo, como se soubesse como tudo iria ficar ( ficou como sonhou). 

E falando e falando me mostrava no alto do morro as matas de galeria do rio que atravessava as terras indo desaguar em outro...quanta fartura de água e de floresta e que paisagens inesquecíveis dos vales, da lua cheia caindo no lago. Aí me disse a frase que calou fundo...aqui jamais vou colocar veneno, esta mata tem que ser preservada e a água também, não se pode deixar boi entrar dentro dela...nos anos 80 ninguém falava de meio ambiente, muito menos em preservar e voce já sabia tudo...

Comprou a terra e a amou mais do que tudo, plantou mais de 2000 arvores, recuperou a terra dura, plantou milho, feijão, sorgo, aveia, arroz, comida pra todo mundo, de gente e de bicho. De tudo sabia um pouco. Via com carinho que aquele pedaço de chão seria amado por seus filhos e seus netos, e assim foi por 25 anos...os mais felizes...me lembro quando veio com os cavalos e minha égua mestiça, tão doce que toda criança montava- Afrodite e tinha o Zeus, o Apolo e a Diana...e as vacas de leite mimadas, tinha ainda os perus, os porcos, as galinhas, mas jamais deixava um caseiro matar um animal nativo, assim salvava os jabotis, uma jaguatirica, ou um veado...sempre de olho na mata sagrada os recolocava de volta a mãe natureza. 

Eu mesma animada com o que via crescer, ajudei a plantar os flamboyants e fiz a horta meu orgulho no tempos de férias. Assim ele passou seu amor pela natureza a toda familia, dos filhos sairam minha irmã médica veterinária, meu irmão biólogo e eu arquiteta verde, ambientalista de alma, ativista de fato. Pai, de tudo que sei pode ter certeza que muito aprendi em nossas caminhadas, em nossas brigas, em nossas brincadeiras, mas o mais importante é que hoje que saudades tenho de ti. Nada supera isso e mesmo distante, calada, quantas vezes me pego conversando contigo, no carro , em casa, principalmente quando ando na rua e vejo com dor as arvores no chão, cortadas sem dó...ou pequenas mudas secas por falta de cuidados...voce ficaria inconformado, eu sei...

Nesta terra longe e quente que voce me falava empolgado durante anos, quando via na TV alguma noticia, dizia...queria me ver em Palmas, abrindo caminho, construindo, ajudando o Brasil a crescer, voce que tinha sangue de bandeirantes e sempre me apoiou em meus projetos. Como iria gostar deste lugar com tanto para se fazer, mas sei que muito iria brigar para que as pessoas tivessem mais amor por por ela, por este cerrado, pelas matas, pelos bichos por toda a natureza. Tenho certeza que faria discursos bebendo cerveja, mas ajudando a fazer buracos e plantando árvores e mais árvores...Pai, obrigada pela minha vida, pelo exemplo de integridade, honestidade, fidelidade, perseverança pela generosidade, força de vontade e de um carater incorruptível. Se consegui ser alguma coisa na vida, com certeza foi graças a educação que recebi de ti e mamãe. Mas hoje Pai, queria te dar um forte abraço, daria tudo que tenho para ter a chance de estar com voce de novo, bebendo um campari gelado e falando de política, mas olhando sempre a janela com vista para as árvores desejando um futuro mais justo para elas e toda natureza.

Pai, espero sim, continuar a ter a coragem de lutar pelos valores que recebi de ti, pela minha vida e de minha família, sem jamais pisar em alguém ou alguma coisa. Espero que de lá de cima, voce sorria e cuide de mim, de todos que deixou-tua familia. Do qual voce continua a ser um exemplo de ser humano e porque voce foi o melhor Pai que alguém poderia desejar eu tenho muito orgulho de ter sido tua filha. Amo voce para sempre. morro de saudades de ti, espero que esteja do meu lado quando me for, mas por hora só te peço que olhe por mim...um beijo no teu coração. tua filha Márcia.
rascunho
13:48:00de ARQUIN

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

DIA DA ÁRVORE- 21/09/2009 PORQUE AS AMAMOS? PORQUE AS DESTRUÍMOS?


PALMAS COM VERDE batemos palmas...


calçadas com árvores...uma raridade ainda em nossa cidade. poucos são os moradores que transformam suas calçadas em locais agradáveis, coloridas, frescas e bonitas...e ainda a compartilham com os pedestres, que claro, agradecem e aplaudem!


Assim a pergunta que fica no ar...porque Palmas é uma cidade tão privada de calçadas e árvores? quando temos um clima absolutamente cruel em termos de calor e seca.


Simples: gestão, uma questão de escolha...mais precisamente: de não fazer as escolhas certas. Vou ser bem objetiva e mostrar os prós e os contras e as consequências para a cidade, para os pedestres e para a sustentabilidade da mesma.


Pró-árvores: melhoram o clima e o conforto ambiental 
                       ajudam na preservação da avi-fauna e flora silvestre
                       ajudam na drenagem das chuvas
                       trazem a sensação de calma, frescor e de beleza estética
                       diminuem a poluição, a poeira 
                       aumentam a umidade do ar
                       ajudam a reduzir o uso do ar condicionado nas edificações
                       permitem o aprendizado pela educação ambiental
                       ajudam a sociabilização e diminuem a violência urbana
                       promovem bem-estar e qualidade de vida
                       fazem parte da urbanização das calçadas e ciclovias
                       são referências nas paisagem urbana
                       são vivas, são belas, são essenciais a qualidade de vida 




CONTRA AS ÁRVORES: falta de conhecimento das espécies nativas 
                                         corte feito por trator e não manual
                                         falta de mão-de-obra qualificada
                                         falta de fiscalização da administração
                                         falta de controle das áreas verdes
                                         falta de consciência ambiental
                                         falta de técnicos especializados
                                         falta de engenheiros agrônomos, florestais,
                                         ambientais, arquitetos paisagistas, botânicos
                                         falta de compromisso com o cidadão
                                         falta de planejamento de infraestrutura
                                         falta de um plano de arborização urbana coerente
                                         falta de visão do poder público
                                         falta de respeito por não ouvir os especialistas
                                         falta de amor pela cidade
                                         falta de priorização nas obras públicas
                                         falta de um modelo de paisagismo para o cerrado
                                         falta de respeito para com os pedestres
                                         falta de ações concretas de proteção das A.V.
                                         falta de mais de 140.000m2 de calçadas em Palmas
                                         falta responsabilidade pública e ambiental
                                    


Percebem as diferenças...por isso estou de luto, escrevo em preto, porque não existe nada para se comemorar neste DIA DA ÁRVORE em Palmas.
E continuaremos calados até quando?
E morreremos secos de tanto calor? nossos corpos serão mumificados naturalmente? basta que nos coloquemos uma hora ao sol, sem opção de sombras nas calçadas...


Linda cidade projetada para ser a mais bela, em 20 anos poderia ter árvores lindas, imensas, verdadeiras Mães-verdes, mas não, só temos o pouco que restou do cerrado, alguns cidadãos mais conscientes que plantam e finalmente uma sequência de administrações que copiaram um paisagismo absolutamente insustentável para Palmas.


Lindas palmeiras que balançam ao vento, mas não sombream calçadas e sim canteiros centrais. Lindos gramados verdejantes ao custo da água dos rios, ao custo do bolso do cidadão...


Tão pouco amor, tão pouca visão, tão pouca compaixão pelas crianças que não podem brincar nas praças, pelos velhos que não podem acompanhar seus netos e pelos jovens que vêem as quadras vazias e bancos de concreto onde não se pode namorar...


Triste Palmas projetada para abrigar pessoas de todo lugar, criada para ser a Capital Ecológica e hoje? como será nossa cidade num futuro próximo, daqui 10 anos? 20 anos?


Pensar e fazer hoje, plantar uma árvore hoje, mas por favor, deixem-na crescer...pobre cidade destinada a expulsar e não a acolher, porque as árvores são a alma da cidade e uma cidade sem árvores é sem alma...e sem alma, as pessoas secam como galhos secos de setembro e se quebram e se vão...cada dia mais e mais pessoas...


Palmas capital ecológica que nasceu e morreu tão prematuramente...apenas 20 anos!




                       
                       



terça-feira, 8 de setembro de 2009

Setembro do amarelo e do verde esquecido...Palmas mostra o belo e o descaso...


Caros moradores de Palmas


neste mês de agosto e setembro, nossa cidade nos deleita com paisagens cobertas de flores, dos ipês amarelos, dos cega-machados violetas, dos verdes cansados amarelados, das águas esquecidas...entre o belo e o feio fica a pergunta?

QUEM É O RESPONSÁVEL PELA PRESERVAÇÃO DO VERDE DE NOSSA CIDADE?

a administração existe, as secretarias existem, as diretorias existem, mas até quando vamos ver o jogo do empurra-empurra daqueles que não assumem por seus atos? Só quero que alguém me explique o porque da noite para o dia, uma área verde nobre da Avenida JK, direção UFT, ao lado do Hotel dos Buritis simplesmente foi devastada e degradada pelos tratores cumpriam ordens: 
DE QUEM, PARA QUEM, PORQUE????

acredito que as fotos falem mais que 1000 palavras. mas até quando vamos ficar em silêncio? até quando vamos sofrer pela impunidade? até quando teremos um governo que acha que pode tudo?

de quem são estas terras? quem é o responsável pela ordem de desmatamento? o que vão construir aí? onde está a placa dos responsáveis???

por favor, se alguém souber alguma informação desta ato de vandalismo gratuito, publiquem no blog

vamos buscar respostas em outras instâncias. se ficarmos quietos, um dia será do lado de nossa casa, levando tudo, nossas paisagens, nossas árvores, nosso sossego, nossa integridade.

abraços

O vento quente de setembro foi apaziguado pela voz de esperança de uma nova vida política para o Brasil

 Muiraquitã- símbolo das Amazonas, símbolo de Marina e de todas as mulheres guerreiras do Brasil que lutam por suas vidas, de seus filhos e seu país.

Ë assim mesmo, com coragem, através da voz de uma guerreira saída da floresta, que fala e enfrenta os velhos dogmas políticos ainda vigentes no país. Num país que ainda tem trabalho escravo, ainda tem analfabetismo, ainda tem fome, ainda tem sede, ainda mora em favelas e que ainda espera...espera um reviravolta.


Quem sabe consigamos mudar o rumo de nossa história e darmos chance para alguém que também já provou em sua vida política, pessoal o quanto está pronta para chegar a presidência do país.


Não suportamos mais os desmandos, estados desgovernados, políticos que pensam que não existimos, mas sim...estamos aqui sim...de pé e olhando nos olhos. olhos negros de tão profundos lembram os rios amazônicos, sem fim de tanta água, sem fim de tanta força e coragem.


Quem sabe se falarmos em conjunto: MARINA SILVA PRESIDENTE DO BRASIL, consigamos fazer tremer a terra que não tem terremoto, mas treme pela quantidade de falcatruas expostas, ocultas, agindo em tempo integral...aí sim, quem sabe batendo as mãos e os pés, possamos fazer ouvir todo o planalto e o senado , que não conseguirá mais votar em interesse próprio.


Amigos do sol, do cerrado, da catinga, da floresta, dos pampas, dos lagos, do pantanal, de todo lugar deste país megadiverso, vamos lutar e dar forças a quem merece, porque quem já teve tempo de provar e não provou, agora basta!


Vamos mudar no voto, sem guerras, sem trégua...só no voto seremos de novo livres para encarar esta época de tantos impactos ambientais e sociais.  O voto é o poder de nossa consciência, é o poder do bater das palmas que quebraram os muros da Babilônia...batam palmas, estamos em Palmas- maior exemplo de um poder constituído e perverso...onde sentimos todas as consequências das desigualdades e do calor da dor dos nossos irmãos menos favorecidos.


Eu sou, eu sigo, eu acredito em Marina Silva Presidente e não tenho medo de falar!


abc



segunda-feira, 29 de junho de 2009

Respeito aos nossos índios, pois eles ainda nos ensinam sobre o viver em harmonia com a Mãe-terra.

Hoje homenageio os indios Xerentes do Tocantins.
Com mais de 55 aldeias espalhadas perto de Tocantínia, são hoje apenas 3000 indios que lutam para perpetuar as tradições do seu povo. Nos olhos desta menina Xerente eu vi, emocionada sua curiosidade tranquila, sem susto, enquanto nós os "brancos" invadíamos seu terreiro e espantávamos os pássaros com os cliques de nossas maquinas fotográficas...
Mesmo assim, nos receberam com polidez, educação e enorme generosidade, não só pelo alimento feito a moda indígena, mas pelas palavras sabias que nos foram ditas.
Receberam um dos maiores pensadores do nosso século Edgar Morin, que veio prestigiar e participar do Seminário Internacional: Crise civilazicional, realizado pela Universidade Federal do Tocantins, Governo do Tocantins entre outras entidades e que foi um enorme sucesso(22 a 25 de junho de 2009). Para fechar com chave de ouro o evento, Edgar Morin foi conhecer e "aprender também com nossos indígenas"- porque não? afinal do homem branco traz os saberes científicos, e da sabedoria indígena vem o saber como viver com a natureza sem molestá-la...quem deve aprender com quem, hoje? assim, nos olhos infantis desta menina está a esperança de que unidos possamos consiguir restabelecer este contato e obter qualidade de vida para todos, para o nossa América Latina tão rica em povos indígenas.
Que todos os saberes possam ser trocados, respeitados e aprendidos de forma holística. Quem sabe um dia vamos falar a mesma lingua da Mãe-natureza e conviver sem rancor, ou dor...apenas a dança do bater dos pés vão ecoar sobre o céu de um Tocantins mais equilibrado socialmente, culturalmente e tecnologicamente. Que nosso esforço não seja em vão, para que possamos olhar nestes olhos negros com respeito, esperança e amor.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Sobre Paisagens...

O Grupo de Paisagem como matéria-prima: arquitetura da paisagem, percepção ambiental e desenvolvimento sustentável /UFT, apresenta sua proposta de trabalho. Professores pesquisadores de várias áreas e alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo e da Geografia, irão realizar pesquisas na cidade de Palmas.

Proposta:

Elaborar o inventário das paisagens naturais do município de Palmas/TO, no entorno do lago da usina Eduardo Magalhães e da área urbana. O objetivo é valorar as paisagens cênicas de maior relevância cênica para preservar o patrimonio natural, social e cultural.  Estabelecer parâmetros de uso e ocupação para a orla do lago e paisagens urbanas. Resgatar o significado da experiência sensorial e ambiental, face ao conhecimento inventariado. Propor um planejamento ambiental, desenho ambiental e de arquitetura paisagística para criar os roteiros turísticos e ecoturísticos que promovam o desenvolvimento sustentável. Consolidar a capital de Palmas como objetivo turístico de nível local e regional abrangendo o Polo Ecoturístico de Taquaruçu e o Parque estadual do Jalapão.

domingo, 29 de março de 2009

Dia da Consciência sobre o Aquecimento Global

No dia mundial sobre a consciência do Aquecimento Global, quando em muitos lugares do mundo e também no Brasil, entre as 20.00hs e 21.00hs todos deveriam apagar as luzes dos monumentos das cidades e verificar quanto podemos economizar...
Infelizmente em Palmas, nenhum evento oficial foi registrado, mas ainda bem que existem as ONGS, sempre fazendo seu trabalho voluntário de formiguinhas, mas um dia virá o resultado. Assim a GAIA se propos ontem (28/03/2009) de nos oferecer um concerto de chorinho, a beira do lago na praia da Graciosa...imaginem um por-do-sol maravilhoso, temperatura de 25 graus e uma musica deliciosa...foi mágico. Parece que nos sabados teremos outros eventos, ainda bem, isso nos faz acreditar que ainda conseguiremos reverter o processo de desturição do planeta, porque existem sim, pessoas preocupadas e fazendo alguma coisa...agora só nos falta aderir a esta idéia e plantar mais árvores em nossa cidade, na frente de nossa calçada, chame teus vizinhos, as crianças e faça essa campanha. O clima de Palmas vai melhorar, a cidade vai ficar mais verde e mais bonita e coneguiremos sim reverter o quadro do aquecimento global. abraços

sábado, 14 de março de 2009

PERCEBENDO, VIVENDO, FOTOGRAFANDO PALMAS.

PERCEBENDO, VIVENDO FOTOGRAFANDO PALMAS
Andar, olhar, vivenciar e fotografar é uma das melhores formas de conhecermos nossa capital Palmas.
Para os alunos de Arquitetura e Urbanismo da UFT , fotografar Palmas, deve fazer parte de sua rotina de vida, de trabalho...afinal, saber olhar e perceber as mudanças na paisagem construída e na paisagem natural da cidade, pode ajudá-los a desvendar a magia da arquitetura...
Não basta sair e olhar sem definir temas...assim, pode olhar a tipologia da arquitetura, o paisagismo das praças, as cores dos edificios, os caminhos que surgem e nos levam para onde???
Olhar a cidade é mais que um exercício de percepção, é se sentir fazendo parte do todo, responsável pela qualidade de vida que almejamos...é poder falar!
Fale com poesia, com elogios, com denúnciqas, com alegrias e tristezas mas manifeste a tua vontade como estudante universitário e cidadão palmanse.
Convide teus colegas de turmas, teus amigos mais próximos, façam grupos de caminhada, de bicicleta, de skate, de moto, de carro...seja como for...ande por Palmas e fotografe a cidade.
Envie tuas fotos com observações que elas serão publicadas aqui.
O 0bjetivo depois é fazermos um concurso de fotos de Palmas e quem sabe uma exposição na UFT.
Este convite está aberto também a professores e cidadãos palmanses...afinal, estamos unidos por uma causa comum: divulgar Palmas e melhorá-la. foto fala mais que 1000 palavras...
então: FOTOGRAFE, REGISTRE TUDO E APROVEITE PARA APRENDER SEMPRE!
abs. profa. Márcia de Camargo/Arqu. UFT

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Arquitetura de Palmas

ARQUITETURA DE PALMAS Arquiteta Márcia de Camargo Foto: Arquiteto Eraldo Carvalho/2005 Nossa capital tem apenas 20 anos e suas paisagens urbanas se transformam rapidamente, assim como sua arquitetura e seu Plano Diretor. Este é o Palacio Araguaia, sede do governo do Estado do Tocantins, que concretiza em sua posição estratégica na malha urbana ( ponto central do eixo norte-sul, leste-oeste) a posição de destaque dentro da paisagem urbana. Temos em seu entorno, uma imensa praça, conhecida como praça dos Girassóis, nome que ficou da época quando os girassóis realmente existiam...foram trocados por palmeiras e muita pedra portuguesa... Na mesma época, obras de arte foram inseridas no edifício, feitas por um artista renomado do Rio de Janeiro- Maurício Bentes. Independente do gosto, do poder refletido nas mesmas, esta é a imagem que tínhamos e que de certa forma, provocada pelos efeitos de iluminação, o palácio tinha mais brilho, mais vida. Porém, todas as peças foram retiradas do palácio...o que foi feito com elas? mistério...uma pena...poderiam ao menos ter marcado outro ponto da cidade, colocado em outra praça...mas não, simplesmente foi retirado e também de nossa memória curta( mas não se esqueçam...pagamos por elas) Hoje infelizmente, tanto a profissão do arquiteto é considerada dispensável, tanto pior para os artistas plásticos que veem suas obras serem depredadas, sucateadas e retiradas, como se jamais houvessem existido. Quando começaremos a fazer um inventário da arquitetura de Palmas e de suas paisagens urbanas? como no Palacio Araguaia, vemos com muita rapidez outras obras públicas serem sucateadas, como exemplo o camelódromo...a Feira da 304 sul recém inaugurada e já desfigurada... Até quando arquitetos ficarão calados? até onde o poder público, seja ele federal, estadual ou municipal acha que pode dispor do patrimônio público como se fosse sua casa particular? e até quando os cidadãos, profissionais arquitetos ficarão calados? até quando? Falamos de arquitetura sustentável e nossos edifícios não resistem nem a 10 anos sem serem modificados...quanto mais 100, ou 1000... Até quando o Brasil vai deixar que sua cultura seja dilapidada, pior ignorada...país sem história é país morto...depois vemos políticos construindo castelos de conto de fadas ( que provavelmente copiou de algum da Europa, onde deve ter visitado muitas e muitas vezes...) e se achando o máximo...o dono do castelo em seu feudo - como sou poderoso!!! aiiiiiiiiiii! e nós pobres reféns desta mentalidade colonizadora dos maus políticos que se propaga em todo o país. Tudo que é de fora é melhor que o nosso e assim, nossas cidades se transformam em imitações baratas de lugares mais evoluídos, na tentativa de "parecermos evoluídos". Como poderemos modificar isso? como? quando realmente iremos acreditar que temos uma identidade, que nossas cidades podem e devem refletir nosso "jeito brasileiro"com muito orgulho e que não precisamos de repetir arquiteturas copiadas de revistas ou pior mal imitadas e que temos arquitetos incríveis com obras maravilhosas. Espero sinceramente que esta onda de degradação que está acontecendo em Palmas, acabe logo e que uma tomada de consciencia por parte do poder público reflita o respeito que estas obras e seus autores merecem... Muitos de nós não queremos olhar de frente e encarar o problema, mas ele irá persistir até que decidamos fazer alguma coisa. Estou tentando fazer a minha parte - escrever. Registro aqui o meu protesto contra a dilapidação de obras públicas em Palmas, quem perde com isso somos todos nós e a história urbana da cidade. att. Márcia de Camargo Arquiteta e cidadã palmense por opção e afeto a esta cidade

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Palmas, menina danada! Palmas, menina-moça danada Filha de mãe arretada Quente como nossa gente Furiosa, explosiva que nem trovoada... Ah! Menina danada... Se você soubesse Quanta esperança, Quanta saudade, Quanta vontade Foi preciso pra que você nascesse.... Você crescia valente. Sem cabresto, mas decente. Vingando essa tua mãe, Que um dia foi tão só Estrangeira na própria casa... Mas, como fala Gil, Porque não gosta de cama mole, Driblou a razão, Ouviu seu coração. Se embrenhou neste cerrado Domou boi e rio Não viu dificuldade E no meio de tanta diferença Reencontrou sua identidade. Esse lago é teu espelho, Olha teu corpo! Que bela arquitetura! És a mais linda criatura! Cresce menina De cabeça erguida Livre e justa. Como teu povo, Que te marcou o coração, Que te pariu assim: Tão arretada e mimada. Cresce menina danada! Temporã desta nação. •Lúcia Helena Mendes Palmas, 26/03/2005 Jornalista e professora de Ética no Jornalismo na Universidade Federal do Tocantins

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

पैसगेम कामो matéरिया-PRIMA: पोर उम् तुरिस्मो sustentável

PAISAGENS COMO MATÉRIA-PRIMA: POR UM तुरिस्मो SUSTENTÁVEL Arquiteta Márcia de Camargo Janeiro de 2009 A exploração das paisagens como um espaço que nos conduz pouco a pouco ao sentido do lugar, por intermédio das formas de conhecê-las, sua tipologia, evocações, usos e significados, considera que a relação entre homem-natureza é traduzida em dimensões concretas e interpretações sucessivas, refletidas nas transformações de atitudes e condutas perante o meio ambiente. Consciente dos conflitos entre desenvolvimento e necessidade de preservação das belezas cênicas, como controlar o destino de um fenômeno tão complexo como as paisagens? A questão se coloca é de que maneira elas deverão ser recriadas. Como será a qualidade dos resultados das alterações que o desenvolvimento econômico imporá no século XXI? Que tipo de manejo sustentável que poderia integrar a estética, a conservação da biodiversidade e o turismo? A preservação das paisagens cênicas como retratos vivos que contam a “história do lugar” (TUAN, 1980) sua diversidade ecológica e seus atributos naturais devem ser objetos de ações controladas de manejo sustentável, buscando manter a sua integridade ambiental, dentro de um cenário atual e futuro. Como a discussão sobre manejo sustentável nos remete a buscar a compreensão sobre diversidade ecológica, o uso de dados ecológicos é necessário para apreendermos a realidade física das paisagens, compreendermos como sua dinâmica ecológica se manifesta e controla os ecossistemas que garantem a sua sobrevivência. Pesquisas sobre paisagens cênicas, através de uma análise perceptiva e ecológica justificam-se para que possam servir de parâmetro nos processos decisórios de implementação de políticas públicas e projetos com uso de caráter científico, recreativo e educativo, visando o seu uso para um turismo sustentável. Com a criação da última cidade planejada no século XX, a capital Palmas ( 20 de maio de 1989) surge no momento em que a necessidade de desenvolvimento desta parte do país se faz presente. Localizada no coração do Brasil e centro geográfico do Estado do Tocantins, na área de Canelas, entre a Serra do Lajeado e o lago formado pelo represamento do Rio Tocantins com a construção da Usina Hidroelétrica Luis Eduardo Magalhães. Localizada do lado direito do rio Tocantins, esta área foi escolhida para a construção da última capital planejada do país. Nessa região, entre os ribeirões Água Fria, ao norte, e Taquaruçú -Grande ao sul, foi desenhada em uma área urbana com 11.085 ha com referências marcantes de paisagens cênicas. Palmas está contida entre a Serra do Lajeado e o reservatório formado pela usina Luis Eduardo Magalhães, definindo assim o seu eixo de desenvolvimento Norte-Sul e Leste-Oeste, integrando a estrutura urbana com as paisagens naturais, tendo a capacidade para abrigar cerca de 1,2 milhões de habitantes. Outras duas áreas, ao norte de Água Fria, com 4.625 ha e ao sul do ribeirão Taquaruçú, com 4.869 ha, foram reservadas para a futura expansão da cidade, fazendo com que o município tenha potencial para conter uma população de 2 milhões de habitantes. Para definir e organizar a ocupação dessas áreas foi desenvolvido um plano urbanístico da cidade, que permite ter uma idéia genérica de como ela será no futuro (SEGAWA, 1991). De acordo com os autores responsáveis pelo projeto da nova capital, os arquitetos Luiz Fernando Cruvinel e Walfredo Antunes — encarregados pelo desenho e pelo planejamento urbano, respectivamente — procurou-se estabelecer um diálogo com o projeto urbanístico de Brasília e, em menor intensidade, com o de Goiânia. Segundo eles, Palmas foi concebida como um exemplo de aplicação dos princípios funcionalistas do Congresso Internacional de Arquitetura Moderna - CIAM, onde seria imprescindível uma relação harmônica entre a natureza do cerrado e os volumes urbanos. Ainda, segundo seus autores, o traçado urbano proposto respeita as características do clima e da topografia, sendo mais adaptativo ao relevo que impositivo. Em suas palavras, “o projeto foi desenvolvido ao sabor das forças de produção da dinâmica da cidade” (BOTELHO VASCONCELOS, 2006). A realidade de Palmas, hoje com 20 anos, difere e muito dos conceitos norteadores do seu Plano Urbanístico original, pois sofreu ao longo dos anos um processo migratório muito forte. As invasões se fazem presentes ao norte e, principalmente, na região sul, estendendo a malha urbanizada à uma distância de 32 km do ponto central da cidade - o Palácio Araguaia, referência política do estado do Tocantins. As paisagens da Serra do Lajeado e das margens do lago sofreram as conseqüências das invasões e da especulação imobiliária, que mantém o controle de parte da região central, criando imensos “vazios urbanos” que dão uma falsa sensação de áreas verdes intocadas. A degradação do meio ambiente é observada claramente pela presença de desmatamento, erosões e de queimadas nas épocas de seca. Um planejamento paisagístico que busque o manejo sustentável das áreas verdes de Palmas, justifica-se, pois a cidade é conhecida como “Capital Ecológica” e o que vemos na realidade é uma cidade onde o verde é evidente e presente, mas não se tem acesso aos atrativos naturais por falta de áreas adequadas como parques ecológicos com trilhas implantadas, praças urbanizadas, calçadas com sombra para o pedestre, ciclovias verdes. Assim como não existe uma infraestrutura turística suficiente para atender a demanda de lazer, cultura e ecoturismo. Estabelecer novos rumos para a preservação da biodiversidade, conservação da integridade paisagística, garantir a preservação do patrimônio natural, é uma meta a ser buscada para o desenvolvimento sustentável do município de Palmas e é um dever e um direito de todo cidadão palmense ter sua cidade limpa de mato, com calçadas, jardins e toda a infraestrutura necessária para termos uma cidade com qualidade de vida e com conforto ambiental, digna se ser chamada “Capital Ecológica”, pois sabe que é cuidando de seu patrimônio natural é que poderá se chamada de capital sustentável. Ao poder público cabe-lhe a obrigação de realizar as obras necessárias para que tal objetivo realmente aconteça। Temos técnicos e profissionais de todas as áreas afins e podemos fazer um trabalho de altíssima qualidade, assim, precisamos é de vontade política para que o sonho de uma capital verde aconteça, para o bem de todos os cidadãos e visitantes e principalmente para que Palmas torne-se finalmente o sonho concretizado pelo qual foi concebida. Um lugar de muito verde e paisagens cênicas com locais paradisíacos para relaxar, contemplar e se divertir, além de morar, trabalhar e de viver com dignidade.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Benvindos

Chegando em Palmas com um olhar diferente sobre tudo... assim encontrando esta forma simples de nos comunicarmos e de registrar novas percepções da natureza de nossa cidade...fotografá-la em seus diferentes angulos, paisagens claras e paisagens ocultas, revelando o belo, o inusitado e o desarmônico. A estética de Palmas sob o olhar de arquitetos, alunos, amigos e cidadãos que sentem, se interessam e querem melhorá-la. Se cada um fizer alguma coisa, todos faremos muito...as fotos vão falar mais do que palavras... abraços e se sintam em casa para mostrar, dialogar, criticar e participar.

ARQUINATURA

Caros amigos dia nublado com temperatura amena para os padrões de Palmas...vontade de escrever sobre a cidade e seus problemas. começaremos a fotografar esta semana e o primeiro local será a feira da 304 sul. porque será? aguardem...